Nos estudos de mercado online, é muito comum utilizar o dado de penetração de Internet por domicílios como referência para determinar se a amostra obtida dos painéis terá maior representatividade da população
Existem dois dados que podem ser analisados: a % da população com acesso a internet (em casa ou no trabalho, universidade, cybercafé, etc) e a % dos internautas com acesso desde seus lares. Estes dois dados não comparáveis entre si, mas nos dão duas visões muito interessantes da mesma realidade.
Em % de internautas, lideram o ranking Colômbia e Uruguai depois da Espanha, ainda qu estas cifras dependam muito da maneira em como se mede o uso da internet (frequência de conexão). Em % de internautas com conexão domiciliar, sobressaem-se Argentina e Portugal, onde uma terceira parte dos internautas se conecta desde suas casas. No Brasil, Chile e Uruguai, este tipo de acesso é possível a aproximadamente um quarto dos domicílios. Colômbia, México e Peru ficam um pouco atrás nesse ranking, com algo em torno de 1 a cada 10 lares conectados a rede.
A explicação tem a ver principalmente com o custo do serviço de conexão a Internet com a expansão ou não de centros comunitários para cessar a rede (bibliotecas, escolas, etc.), coisa que depende fundamentalmente das políticas oficiais a esse respeito. Isto faz com que, em alguns países em desenvolvimento, o crescimento na utilização da Internet se produza fora de casa. Os dados sugerem que, assim como quem não tem um automóvel próprio utiliza o transporte público, quem não dispõe de um computador ou de acesso à internet em sua casa, acesse a rede desde outros lugares, mas não fica sem ela. [Informe TIC (PDF - Pág 74)]
Segundo cálculos que podemos extrair deste estudo, a % de usuários de Internet na América Latina e Ibéria aumentou 14 pontos percentuais entre 2005 e 2009 (em 2005 a % média de usuários era de 20% na região e em 2009 era de 34%).
Fonte: Indicador de la Sociedad de la Información TIC en América Latina (Everis)