Abordamos nesta publicação o Relatório GRIT realizado pelo Greenbook que analisa em profundidade os resultados sobre a indústria de pesquisa de mercado durante o primeiro semestre de 2015.
O estudo teve grande ênfase a respeito do dia a dia do pesquisador de mercado, quais as ferramentas mais utilizadas pelos profissionais e quais são as oportunidades e desafios enfrentados. Analisam as empresas mais inovadoras, os métodos e tecnologias mais usados pelos principais players e os resultados financeiros do período.
Abaixo encontra-se alguns pontos chave do estudo.
1. Distribuição de tarefas do pesquisador
Este gráfico expõe onde o pesquisador se esforça mais em seu cotidiano. Notamos que o perfil é generalizado. Tarefas como análise, interpretação e apresentação dos resultados são os que mais ocupam o tempo dos clientes finais e fornecedores de campo.
Posteriormente, eles se ocupam com as ligações, reuniões e estudos de planejamento. Praticamente não apresentam diferenças entre os dois perfis estudados (clientes e fornecedores), são muito semelhantes.
2. Adoção de novos métodos emergentes
Sem dúvida foi o uso do mobile. As pesquisas multidispositivos e as comunidades online tem preferência comparadas aos métodos tradicionais. O índice de adoção é muito elevado, especialmente para os fornecedores, como pode-se perceber no gráfico.
Já os clientes estão bastante focados no Big Data e o buzz das redes sociais para entender o comportamento do seu público e lançar novas estratégias de acordo com o novo perfil do consumidor online.
3. Adoção de novas habilidades
O mercado está em constante mutação, por isso as habilidades dos pesquisadores têm de se adaptar às novas demandas e precisam enriquecer constantemente o conhecimento. A compreensão do Big Data e as análises de informações obtidas através de comunidades sociais são os conhecimentos mais procurados pelo setor.
Além disso, a flexibilidade, a capacidade analítica e compreensiva, visão mobile e a adaptabilidade a new media são fatores totalmente relevantes.
4. Top #10 fornecedores inovadores
Observando os fornecedores de campo, o Top 10 é liderado pela BrainJuicer pelo quarto ano consecutivo, enquanto outros líderes como Vision Critical e Nielsen passam por pequenas mudanças em relação ao ano anterior.
Um fato que chama a atenção é o crescente número de startups na lista: até 6 empresas com menos de três anos no mercado entram para o top 50.
O estudo também analisa os fatores que fazem com que uma companhia seja líder em inovação. Fornecedores e clientes estão de acordo: a metodologia utilizada, a técnica, a diferenciação e a tecnologia avançada são as chaves que destacam uma companhia realmente inovadora.
5. Top #10 clientes inovadores
No que diz respeito aos clientes finais, o mercado está dividido em dois: Procter & Gamble e Coca-Cola. Em uma distância considerável, está a Unilever seguido de perto por Google em quarto lugar.
Alguns dos setores que não aparecem neste ranking são, por exemplo, as indústrias: automobilística, financeira, farmacêutica e de mídia. Isso não indica que eles não estão fazendo pesquisas inovadoras, apenas não estão tão ligados a esta análise.
6. Desafios para a indústria
Podemos resumir os Top#3 principais desafios/preocupações em:
- Impacto do relatórios: Traduzir a capacidade de fornecer ou obter uma análise de resultados de qualidade, que mostre dados úteis, estratégicos e coerentes para o cliente.
- Tecnologia usada: Um grade desafio é usar a tecnologia de forma eficaz e confiável. Os clientes pedem respostas criativas e efetivas para seus problemas.
- Manipulação dos dados: Como as empresas ordenam e cuidam dos dados brutos obtidos através de diferentes fontes para responder as necessidades do cliente.
Se você estiver interessado, pode consultar a análise completa do Relatório Grit Greenbook neste link.